A artista plástica Maria José Carvalho (foto acima), expõe na Galeria de Arte Ido Finotti, aqui em Uberlândia - MG.
Aproveitando a oportunidade eu fui lá conferir e levei os meus filhotes para verem também.
Não acreditaram que o que estavam vendo no chão era qualquer outra coisa que não fosse tecido.
Assim permite que se abaixassem e tocassem para que sentissem a textura.
Mas o dialogo foi genial:
_ Mãe que isso?
_ Ei não tá vendo que é pano?
_ Pano?
_ Sim mão um amontoado de pano?
_ Filho não é pano não? Olha bem!
Abaixaram para ver melhor. E como me indagavam com o olhar, respondi...
_ Podem tocar mais cuidado...
_ Ah, não é pano não... tá duro...
_ É cerâmica.
_ Na verdade é argila em cores diferentes, modelada e levada ao forno.
_ Assou mãe?
_ Sim.
Acharam graça e estavam surpresos ao mesmo tempo. E eu deliciava-me com olhares e frases...
Pedimos pra fotografar (e é claro que minhas imagens não foram tão boas como as que eu postei aí em cima, mas vou postar as minhas rsrsrsrs...), o melhor mesmo é perceber o que a exposição, o olhar um amontoado de pedaços de cerâmicas, cuidadosamente modeladas e dispostas no local pode provocar no espectador.
A tarde foi maravilhosa e no final as crianças concordaram em dois aspectos aqui transcritos:
_ Mãe é lindo, mas dá um trabalho...
À artista Maria José Carvalho, que foi minha professora Zezé, um grande abraço e obrigada por ter feito parte da minha história e agora dos meus filhos com seu trabalho...
Pedaços de barro queimado
maleável como tecido
partes fragmentadas
fragmentos dos nossos amores
amores vividos
amores perdidos
amores esquecidos
amores marcados
amores lembrados
fragmentados
espedaçados
amontoados
Aqui tão bem representados...
Realmente lindo e impressionante, a impressão que tive é que era couro, retalhos de couro. Adorei. As crianças são surpreendentes mesmo né??
ResponderExcluirbeijos
Paula
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirParabéns pelo blog.
Te convido a participar do meu
VIDA VIVA POEMAS
www.jbcontatos2.blogspot.com
Te espero lá. Um abraço!