Sou Louca por livros
Compro livros todo o mês.
Tenho livros que ainda não li.
Já roubei livros, confesso.
Choro lendo.
Sorrio lendo.
Deixo de dormir ou sair para ler.
Leio para e com meus filhos.
Me transformo em diversos personagens.
Não assisti a Saga do Crepúsculo porque quero ler os livros antes.
Empresto e pego emprestado.
Sempre leio mais de um livro ao mesmo tempo.
Já fui rainha e prostituta, assassina e religiosa,
Já fui pra China, Paris, Marrocos, EUA, Inglaterra;
Já estive na segunda guerra mundial, no espaço e também no polo Norte e Sul;
Mergulhei nos sete mares, pisei na lua, visitei o planeta do Pequeno Príncipe;
Acredito em infinitas dimensões;
Tudo isso, isso tudo e muito mais sem sair de casa, desligando TV e PC.
Apenas LENDO.
Livros que tenho, comprados e ganhados que ainda não li.
Livros já lidos, e que estou sempre olhando.
Livros que estou lendo no momento.
Livros que me marcaram muito: O Cortiço, O Morro dos Ventos Uivantes, O Pequeno Príncipe, O Menino do Dedo Verde, Luciola, Sonho de um noite de verão
Mas recentemente li um livro que me marcou demasiadamente: A Menina que não sabia ler,
esta emprestado e aí não dá pra fotografar.
As informações abaixo foram extraídas do site:
www.infoescola.com
Por Ana Lucia Santana |
Neste suspense gótico o autor tenta seguir os passos de seus mestres literários, Edgar Allan Poe e Henry James. O livro começa bem morno e vai ganhando velocidade gradualmente. Ao atingir o ponto de ebulição, porém, ele compele o leitor a seguir praticamente sem fôlego até a última página.
Embora a trama, que se passa em 1891, seja bem estruturada, criativa e, até certo ponto, inteligente, a história navega por uma temática mórbida, protagonizada por Florence, uma garota de doze anos, que, ao lado de seu irmão caçula Giles, reside em uma mansão sombria e repleta de mistérios.
Órfã de pai e mãe, ela dedica seu tempo e sua afetividade exclusivamente ao meio-irmão e aos livros. Criada por uma antiga governanta, a Senhora Grouse, e por alguns criados da moradia decadente, ela é desprezada pelo tio, a quem nunca conheceu pessoalmente. Ele se encarrega apenas de transmitir algumas regras para os serviçais e de contratar uma das preceptoras de Giles.
Desprovida de quaisquer valores morais, perspectivas para o futuro e instrumentos para o convívio social, Florence se refugia no tesouro literário que habita a Biblioteca, recanto que ela descobre um dia, casualmente. Apaixonada por esse universo desde o início, impedida de sequer aprender a ler – regra máxima prescrita pelo tio -, ela se transforma em autodidata e conquista, sozinha, esse conhecimento, o qual lhe abre as portas do mundo e da imaginação.
A partir deste momento, a garota passa a viver uma vida dupla. Diante do olhar alheio, Florence é uma menina estranha que perambula pela mansão da Nova Inglaterra, mas clandestinamente mergulha cada vez mais fundo neste refúgio secreto, apenas compartilhado com Giles. O problema é que, para defender os únicos tesouros que a vida lhe ofereceu – a esfera literária e o irmão -, ela é capaz de qualquer coisa.
A narrativa é conduzida pela própria Florence; assim, o leitor só tem uma versão da história, e é cada vez mais enredado pela protagonista. Resta saber: o que é realmente realidade e o que é mera imaginação? A jovem desconhece seu passado e sente que em Blithe, a mansão sombria, há muitas questões suspensas no ar, há vários fantasmas que pairam na atmosfera sufocante da ancestral residência.
O enredo vai se tornando mais sufocante à medida que entra em cena uma enigmática mulher, Senhorita Taylor, que substitui a antiga preceptora, morta tragicamente. Desde o primeiro instante, Florence vê nesta personagem a imagem de todos os seus medos e terrores. A garota sente o irmão cada vez mais distante e enredado pela estranha; ela mesma vai revelando facetas ocultas de sua personalidade ao se confrontar com esta criatura.
Em dado momento, o leitor passa a sentir um certo estranhamento e, subitamente, a narrativa é subvertida e se transforma em um mosaico macabro, explorado pelo autor com detalhes mórbidos e desnecessários, que podem provocar angústia e aflição, sensações completamente dispensáveis, em quem percorre as páginas deste livro.
Se a intenção do escritor é provocar o leitor, retirá-lo compulsoriamente de seu escudo de indiferença, que o imobiliza diante da dor alheia, ainda há algum mérito em suas intenções, assim como o possível intento de revelar cruamente o quanto pode ser cruel o universo imaginário de uma criança legada ao completo abandono. Mesmo assim, insisto em que algumas passagens são povoadas por terríveis pormenores, que apenas contribuem para tornar a travessia desta narrativa mais árdua.
John Harding é conhecido apenas por uma produção literária, We Did On Our Holliday, no qual se baseia uma série televisiva. Ele escreve críticas literárias para o Daily Mail e reside em Londres.
Embora a trama, que se passa em 1891, seja bem estruturada, criativa e, até certo ponto, inteligente, a história navega por uma temática mórbida, protagonizada por Florence, uma garota de doze anos, que, ao lado de seu irmão caçula Giles, reside em uma mansão sombria e repleta de mistérios.
Órfã de pai e mãe, ela dedica seu tempo e sua afetividade exclusivamente ao meio-irmão e aos livros. Criada por uma antiga governanta, a Senhora Grouse, e por alguns criados da moradia decadente, ela é desprezada pelo tio, a quem nunca conheceu pessoalmente. Ele se encarrega apenas de transmitir algumas regras para os serviçais e de contratar uma das preceptoras de Giles.
Desprovida de quaisquer valores morais, perspectivas para o futuro e instrumentos para o convívio social, Florence se refugia no tesouro literário que habita a Biblioteca, recanto que ela descobre um dia, casualmente. Apaixonada por esse universo desde o início, impedida de sequer aprender a ler – regra máxima prescrita pelo tio -, ela se transforma em autodidata e conquista, sozinha, esse conhecimento, o qual lhe abre as portas do mundo e da imaginação.
A partir deste momento, a garota passa a viver uma vida dupla. Diante do olhar alheio, Florence é uma menina estranha que perambula pela mansão da Nova Inglaterra, mas clandestinamente mergulha cada vez mais fundo neste refúgio secreto, apenas compartilhado com Giles. O problema é que, para defender os únicos tesouros que a vida lhe ofereceu – a esfera literária e o irmão -, ela é capaz de qualquer coisa.
A narrativa é conduzida pela própria Florence; assim, o leitor só tem uma versão da história, e é cada vez mais enredado pela protagonista. Resta saber: o que é realmente realidade e o que é mera imaginação? A jovem desconhece seu passado e sente que em Blithe, a mansão sombria, há muitas questões suspensas no ar, há vários fantasmas que pairam na atmosfera sufocante da ancestral residência.
O enredo vai se tornando mais sufocante à medida que entra em cena uma enigmática mulher, Senhorita Taylor, que substitui a antiga preceptora, morta tragicamente. Desde o primeiro instante, Florence vê nesta personagem a imagem de todos os seus medos e terrores. A garota sente o irmão cada vez mais distante e enredado pela estranha; ela mesma vai revelando facetas ocultas de sua personalidade ao se confrontar com esta criatura.
Em dado momento, o leitor passa a sentir um certo estranhamento e, subitamente, a narrativa é subvertida e se transforma em um mosaico macabro, explorado pelo autor com detalhes mórbidos e desnecessários, que podem provocar angústia e aflição, sensações completamente dispensáveis, em quem percorre as páginas deste livro.
Se a intenção do escritor é provocar o leitor, retirá-lo compulsoriamente de seu escudo de indiferença, que o imobiliza diante da dor alheia, ainda há algum mérito em suas intenções, assim como o possível intento de revelar cruamente o quanto pode ser cruel o universo imaginário de uma criança legada ao completo abandono. Mesmo assim, insisto em que algumas passagens são povoadas por terríveis pormenores, que apenas contribuem para tornar a travessia desta narrativa mais árdua.
John Harding é conhecido apenas por uma produção literária, We Did On Our Holliday, no qual se baseia uma série televisiva. Ele escreve críticas literárias para o Daily Mail e reside em Londres.
Olá querida muito bom o seu texto. Adorei!! E aposto que virei buscar outras dicas !! Super bjs
ResponderExcluirOi amiga querida!
ResponderExcluirParabéns, riquíssima postagem!
Amei as indicações!
Obrigada por participar de mais este DESAFIO!
TENHA UM DIA ABENÇOADO!
BEIJOCAS!
ola sou blogueira unida nº38 tbm to participando do sexto desafio e vim conhecer o cantinho e cada menina q também esta participando , eu adoreii suas indicações !!! Adoro ler também mais ando meio sem tempo , vou comprar um livro mes que vem heheh me faça uma visitinha
ResponderExcluirhttp://gatanolaco.blogspot.com
bjos
Amei as indicações, não chego nem perto da quantidade que tem ou já leu , gostaria de sugerir um A Cidade do Sol livro muito bonito, que conta a história de duas mulheres que sofrem muito para conquistar a liberdade.
ResponderExcluirBjs
Dani
Oi adorei a sua postagem, já esta na minha relação de livros para comprar, mesmo não tendo muito tempo para ler eu adoro, sempre que da um tempinho eu pego um e começo a ler.
ResponderExcluirÉ um excelente passa tempo, isso sem contar em tudo o que aprendemos com cada um deles.
Um grande beijo.
892- http://flordelis-artes.blogspot.com
olá, ví que vc nao leu ainda querido john, acabei minha leitura segunda feira, o livro é lindo, romance puro, até comentei sobre ele no meu facebook. o final é surpreendente.
ResponderExcluircorra pra ler o seu! vale a pena, e quando quiser trocar figurinhas sobre leitura, me procura no blog. abraços. Elaine.
A DO RE I SUAS INDICAÇÕES, e lhe digo mais, temos muito em comum no gosto por leitura!Já li quase todos da sua lista, e os demais já estão na proxima lista.Principalmente o da Menina que não sabia ler.
ResponderExcluirSeus trabalhos são sonhos!
Brigadin pelas festa de imagens e ideias!
http://mordoresalexandrebalbo.blogspot.com/